31 de janeiro de 2025 - 2:01

Bolo envenenado: suspeita assinou recebimento de arsênio pelo correio

Chefe da Polícia Civil afirma ainda que investigação do caso é “inédita”. Ainda à Rádio Gaúcha, ele declarou: “Tenho 26 anos como delegado e nunca presenciei algo parecido num trabalho investigativo, principalmente envolvendo conflitos familiares”.

A situação tomou uma proporção que, num primeiro momento, parecia um problema localizado (…), mas, no processo, se descobriu uma pessoa [Deise] que hoje nós não temos dúvida de que é a autora dos envenenamentos. (…) O caso está se fechando de uma forma muito clara. Fernando Sodré, chefe da Polícia Civil do RS

Deise teve a prisão temporária estendida por mais 30 dias a partir da nova descoberta. O delegado afirmou, por fim, que, durante o prazo, os investigadores irão se dedicar a “uma série de providências investigativas” e na “formalização de documentos” para pedir a prisão preventiva de Deise.

O que se sabe sobre o caso

Nos últimos meses, investigadores coletaram provas com “fortes indícios” de que Deise praticava “homicídios em série”. Segundo a Polícia Civil gaúcha, a suspeita foi autora da morte por envenenamento de quatro familiares, entre setembro e dezembro do ano passado. Ela também é investigada por outras tentativas de homicídio na família, segundo divulgado pelos investigadores na última semana.

Sogro de suspeita morreu em setembro de 2024, e outras três pessoas em dezembro. No caso mais recente, grandes concentrações de arsênio foram encontradas em um bolo consumido por cinco familiares. As vítimas fatais eram irmãs e sobrinha da sogra da suspeita: Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, Tatiana Denize Silva dos Santos, 43 anos, e Neuza Denize Silva dos Anjos, 65. Zeli dos Anjos, 61, sogra de Deise, também foi hospitalizada, mas recebeu alta, assim como uma criança de 10 anos.

noticia por : UOL

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