11 de fevereiro de 2025 - 9:55

STF lança linha fashion, mas o que está a moda é a mediocidade

STF lança linha fashion, mas o que está na moda é a mediocridade. O comentário de Guilherme Oliveira no Em Alta desta semana traz o absurda criação da “linha fashion” do Supremo Tribunal Federal (STF). O comentarista traz os incontáveis absurdos criados pela corte na esfera jurídica, bem como as perseguições políticas, inquéritos intermináveis e sentenças tresloucas que, por si só, já trariam fariam do Tribunal em questão um lugar sem moral para criar mimos em meio à uma terrível turbulência social.

Além disso, Guilherme Oliveira questiona os gastos do STF em torno dos presentes, visto e sabido que o Judiciário é um Poder extremamente gastador e que teve no próprio presidente, Luís Roberto Barroso, o agora gravateiro, as contas defendidas na reabertura dos trabalhos no início da mesma semana.

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STF lança linha fashion, mas o que está na moda é a mediocridade

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, anunciou nesta quinta-feira (6) o lançamento de gravatas e lenços com o símbolo da Corte para presentear autoridades. Em tom de brincadeira, Barroso iniciou a sessão falando sobre o “departamento STF fashion”.

Todos os ministros usaram a gravata oficial durante a sessão, já a ministra Cármen Lúcia usou o lenço. Os itens também serão entregues a autoridades como lembranças do tribunal durante viagens dos ministros ou visitas a outras instituições.

O custo da gravata é de R$ 384 por unidade. Segundo a Corte, todos os dados referentes às compras do STF estão disponíveis no Portal da Transparência. Barroso destacou que os itens são uma forma de “retribuir” os eventuais presentes que os ministros recebem de autoridades.

Barroso defende gastos do Poder Judiciário

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, voltou a defender, nesta segunda-feira (3), as despesas do Judiciário. Na solenidade de reabertura da Corte, após o recesso, ele disse que desde 2017 o Judiciário Federal “vive com o mesmo orçamento, acrescido apenas do percentual de inflação e, em 2024, com pequeno aumento decorrente do arcabouço fiscal”.

No ano passado, segundo ele, o Judiciário devolveu 406 milhões não gastos ao Tesouro. A despesa total do Judiciário, Ministério Público e Defensoria somou R$ 132,8 bilhões, ou 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB). “É um custo que, em termos percentuais, vem decrescendo ao longo dos anos. Em 2009, o Poder Judiciário da União representava 4,83% do orçamento fiscal. Em 2025, ele será de 2,93%”, acrescentou Barroso.

Desde o fim do ano passado, avolumaram-se na opinião pública críticas aos supersalários pagos a juízes, principalmente nos estados, que têm um orçamento próprio. Segundo Barroso, a Corregedoria Nacional de Justiça, vinculada ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que preside, “está atenta”. “Nós somos contra todo o tipo de abuso”, afirmou o ministro. “Mas é preciso não supervalorizar críticas que muitas vezes são injustas ou frutos da incompreensão do trabalho dos juízes”.

No discurso, ele elogiou a produtividade dos juízes e listou projetos para reduzir o número de processos pendentes, incentivar a promoção de mulheres e inclusão de negros no Judiciário, e manifestou otimismo com a reforma tributária. “A expectativa é que ela tenha um impacto simplificador, que diminua a litigiosidade nessa área, que é enorme.”

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O programa Em Alta promove uma análise política ácida, sem medo e cheia de boas sacadas, pautada por um tema pertinente da semana. Com comentários de Guilherme Oliveira, o programa vai ao ar todas as terças, no site da Gazeta do Povo, nos aplicativos de Android e Iphone e no canal do YouTube.

noticia por : Gazeta do Povo

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