EUA ameaçaram abandonar mediação. Apesar da publicação de Trump hoje, na última sexta-feira, o governo norte-americano ameaçou abandonar os esforços para intermediar um acordo de paz, caso não houvesse um progresso significativo. A declaração foi feita por Trump e seu secretário de Estado, Marco Rubio. Anteriormente, o presidente dos EUA também já havia proposto um cessar-fogo completo e incondicional, aceito por Kiev sob pressão de Washington, mas rejeitado por Putin.
Pressão de Trump ainda não teve efeito. O republicano tem pressionado Moscou e Kiev a concordarem com uma trégua, mas não conseguiu extrair nenhuma concessão importante do Kremlin, apesar das repetidas negociações entre seu governo e a Rússia.
Promessa de campanha. Durante sua corrida eleitoral, Trump prometeu acabar com a guerra na Ucrânia em suas primeiras 24 horas na Casa Branca. Ele moderou essa afirmação ao assumir o cargo, sugerindo um acordo até abril ou maio, à medida que os obstáculos aumentavam.
Negociações ocorrem na Arábia Saudita. Tanto a Ucrânia quanto a Rússia compareceram às negociações intermediadas pelos EUA na Arábia Saudita, que resultaram em um cessar-fogo parcial, mas nada mais. Enquanto isso, a guerra continua. Um recente ataque de mísseis russos que atingiu Sumy, no nordeste da Ucrânia, matando 35 pessoas — um ataque que Trump chamou de “erro”.
Putin quer Ucrânia fora da Otan. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que quer que a Ucrânia desista de suas ambições de se juntar à aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte, que a Rússia controle a totalidade de quatro regiões ucranianas que reivindicou como suas e que o tamanho do Exército ucraniano seja limitado. Kiev diz que essas exigências são equivalentes a exigir sua rendição.
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noticia por : UOL