Condenações internacionais
O plano foi condenado “firmemente” na terça-feira pela França, cujo ministro das Relações Exteriores, Jean-Noël Barrot, afirmou que o governo israelense estava “em infração com o direito humanitário”. O secretário-geral da ONU, António Guterres, declarou na segunda-feira que ficou “alarmado” pelo plano israelense.
“A China está profundamente preocupada com a atual situação entre Palestina e Israel”, disse o porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Lin Jian. “Somos contra as ações militares contínuas de Israel em Gaza e esperamos que todas as partes implementem de forma contínua e eficaz o acordo de cessar-fogo”, acrescentou.
A Faixa de Gaza, onde quase a totalidade dos 2,4 milhões de habitantes já foram deslocados, muitas vezes repetidamente, desde o início da guerra, está sujeita a um bloqueio rigoroso por Israel desde 2 de março e em meio a uma grave crise humanitária.
O porta-voz da defesa civil em Gaza, Mahmoud Bassal, declarou na terça-feira que três palestinos, entre eles uma menina, tinham sido mortos na sequência de bombardeios israelenses ao amanhecer em diferentes zonas da Faixa de Gaza. O exército israelense retomou a sua ofensiva no território em 18 de março, encerrando dois meses de trégua com o Hamas.
O objetivo declarado pelo governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu é sempre “derrotar” o movimento islamista, que desencadeou a guerra com o seu ataque sem precedentes de 7 de outubro de 2023 contra Israel, e “resgatar os reféns” sequestrados naquele dia.
noticia por : UOL