A promotoria pede a condenação com qualificadoras. São elas: meio cruel, perigo comum, dissimulação, recurso que impossibilitou defesa e uso de arma de fogo de uso restrito. Também foram incluídos agravantes por ter cometido o crime contra a mãe, na presença da filha, e contra a própria descendente, menor de 14 anos. O MP ainda solicitou a fixação de indenização mínima de R$ 100 mil para os herdeiros de Amanda e R$ 50 mil para a filha sobrevivente.
Na data do crime, o sargento estava de folga quando soube que Amanda e a filha estavam em uma clínica no bairro Marapé. Ele foi até o local, discutiu com a mulher e foi retirado da sala por um médico, que trancou mãe e filha em outro cômodo e acionou a Polícia Militar.
Quando os policiais chegaram, o sargento disse que queria apenas conversar e mostrou que não estava armado. No entanto, ele havia deixado uma pistola .40 em outra sala. Assim que a porta foi aberta, ele recuperou a arma, atirou três vezes contra a mulher e feriu a filha nos braços e nas pernas. Em seguida, esfaqueou Amanda, que morreu no local. A filha sobreviveu e foi internada na Santa Casa de Santos.
O crime ocorreu na presença de dois policiais militares. O sargento foi preso em flagrante e levado ao Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte de São Paulo. A reportagem entrou em contato com a SSP (Secretaria de Segurança Pública) para saber se os agentes foram afastados e aguarda retorno.
Em caso de violência, denuncie
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.
noticia por : UOL