Perito não pôde precisar o tempo exato da morte, segundo delegado. “O perito verificou rigidez cadavérica, mas não pôde precisar o tempo exato da morte naquele momento. Somente com os laudos definitivos do IML e da perícia criminal poderemos esclarecer quando, de fato, ocorreu o óbito e se houve algum tipo de crime”, disse o delegado Alessandro Albino, diretor do Departamento de Polícia Metropolitana.
Corpo da vítima apresentava feridas, mas, conforme avaliação preliminar da perícia e relatos de familiares, essas lesões podem estar relacionadas a comorbidades preexistentes. O idoso era hipertenso, diabético, fazia uso de bolsa de colostomia e apresentava quadro clínico severamente debilitado.
Se comprovado que homem retirou o pai de casa morto para pegar empréstimo, ele poderá responder por vilipêndio de cadáver, afirmou Adanor. “Caso fique comprovado que ele retirou o pai de casa já em óbito com a intenção de obter um empréstimo, poderá responder por vilipêndio de cadáver e, eventualmente, por tentativa de estelionato, caso tenha efetivamente tentado realizar a transação financeira.”
Até o momento, não há indícios de maus-tratos. A Polícia Civil aguarda os laudos periciais para adotar as medidas legais.
noticia por : UOL