Braga Netto nega que isso tenha acontecido. “Eu não tinha contato com financiadores, então não tinha como pedir dinheiro e não entreguei dinheiro para ninguém”, afirmou ontem.
O advogado José Luis Oliveira Lima, que lidera a defesa de Braga Netto, diz que “Cid mente reiteradamente sobre o general Braga Netto”. “Suas declarações são imprestáveis. Se o nosso pleito for acolhido, a sua fala será desmascarada mais uma vez.”
O ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal, deu cinco dias para as defesas pedirem novas diligências para a produção de provas.
Defesa apostou em apontar mentiras em interrogatório
Braga Netto disse ontem que Cid mentiu em várias ocasiões. Ele diz que recebeu dois integrantes das Forças Especiais, que não conhecia, a pedido de Cid, numa visita de cortesia, em que nenhum assunto foi tratado com profundidade. Já o tenente-coronel diz que eram conhecidos de longa data do general e se encontraram para falar sobre golpe.
O general está preso no Rio por tentativa de interferir na investigação. Ele teria ligado para o pai de Mauro Cid, general Lourena Cid, para falar sobre a delação. Ele depõe por videoconferência ao lado de seus advogados. Ele foi candidato a vice na chapa de Bolsonaro pela reeleição. Sua defesa entrou com pedido de soltura ontem, após Moraes ter revogado a proibição de contato entre os réus.
noticia por : UOL