17 de junho de 2025 - 17:48

Professor: Irã é 1º a piscar em guerra com Israel ao buscar cessar-fogo

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou em um vídeo publicado nas redes sociais que o objetivo dos recentes ataques ao Irã é “frustrar a ameaça nuclear e de mísseis balísticos do regime islâmico contra nós”. Ele frisou ainda que a luta de Israel não é contra o povo iraniano, mas contra o regime do país.

Ontem, Teerã pediu a Catar, Arábia Saudita e Omã que pressionem o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a usar sua influência sobre Israel para concordar com um cessar-fogo imediato com o Irã em troca da flexibilidade de Teerã nas negociações nucleares, disseram duas fontes iranianas e três fontes regionais à agência de notícias Reuters. Até o momento, não há informações se esse canal de diálogo foi aberto.

Ao Canal UOL, o professor analisou ainda os próximos dias de conflito e as respectivas estratégias militares. Ele acredita que o Irã, por exemplo, tem mais 20 dias para de mísseis para sustentar os ataques contra Israel.

Israel vai continuar atacando até achar que tenha destruído o suficiente desse programa nuclear [iraniano]. A empresa aérea israelense já cancelou todos os voos de e para Israel até o dia 23 de junho, no mínimo. Portanto, é o mínimo que se espera que essas operações aéreas vão continuar acontecendo.

Do lado iraniano, [a estratégia] é disparar entre 100 e 200 mísseis por vez para tentar causar o maior estrago possível, para causar uma disruptura econômica e social em Israel e, com isso, forçar o governo de Benjamin Netanyahu a recuar.

O problema para o Irã é que o país tinha, até o início dessa nova fase do conflito, em torno de 2 mil mísseis. Lançando entre 100 e 200 por dia, vai ter entre 10 e 20 dias de mísseis para continuar lançando. Gunther Rudzit, professor de relações internacionais da ESPM

noticia por : UOL

17 de junho de 2025 - 17:48

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