O maior sucesso político do “Menhir”, no entanto, veio em 2002, quando ele chegou às urnas na eleição presidencial da França, que perdeu para o conservador Jacques Chirac após uma mobilização maciça contra ele.
Após cinco tentativas, ele entregou as rédeas do partido em 2011 para sua filha Marine Le Pen, que o renomeou em 2018 como Reagrupamento Nacional (RN) e trabalhou para moderar a imagem do partido.
Marine Le Pen aprofundou a instalação da extrema direita no cenário político da França, onde ela se impôs como uma figura central. Em 2017 e 2022, ela perdeu os dois segundos turnos presidenciais para o centrista Emmanuel Macron.
No entanto, as relações entre pai e filha nem sempre foram cordiais. Marine o expulsou do partido em 2015, depois que seu pai considerou o Holocausto um “detalhe” da história na Segunda Guerra Mundial.
Ao longo de sua vida, esse orador excepcional foi condenado em várias ocasiões por suas polêmicas declarações xenofóbicas, racistas e homofóbicas, especialmente por negar crimes contra a humanidade.
A “luta” contra Jean-Marie Le Pen “acabou”, mas “a luta contra o ódio, o racismo, a islamofobia e o antissemitismo (…) continua”, escreveu o veterano líder da esquerda radical, Jean-Luc Mélenchon, no X.
noticia por : UOL