“A raiz do problema das tarifas está nos Estados Unidos”, disse Ling. “A China foi, é e continuará sendo um lugar ideal, seguro e promissor para os investidores estrangeiros”, acrescentou.
O ministro fez um apelo às empresas para que “adotem medidas pragmáticas para manter conjuntamente a estabilidade das cadeias de suprimento mundiais e promover a cooperação mútua e os resultados benéficos para todos”.
A China anunciou tarifas de 34% sobre as importações americanas na sexta-feira, em resposta às mesmas tarifas impostas pelo presidente americano.
Pequim também acusou Washington de menosprezar as normas comerciais internacionais. “Os Estados Unidos praticam a hegemonia em nome da reciprocidade, sacrificando os interesses legítimos de outros países para servir seus próprios interesses egoístas e colocando as prioridades americanas acima das normas internacionais”, lamentou Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.
“É um caso típico de unilateralismo, protecionismo e intimidação econômica”, destacou em coletiva de imprensa, acusando Washington de querer “privar os países, em particular os do Sul, de seu direito ao desenvolvimento”.
A China é o terceiro destino das exportações dos Estados Unidos, com vendas no valor de 144,6 bilhões de dólares em 2024. Ao mesmo tempo, o país asiático vendeu para os Estados Unidos produtos avaliados em 439,7 bilhões de dólares.
noticia por : UOL