O anúncio ocorre depois que o Irã rejeitou negociações diretas sobre um novo acordo para limitar as atividades nucleares do país, qualificando a ideia de inútil.
O presidente americano se retirou do último acordo de 2018, durante seu primeiro mandato, e existe uma grande especulação de que Israel – possivelmente com a ajuda dos EUA – poderia atacar instalações iranianas se um novo acordo não for alcançado. As potências ocidentais, lideradas por Washington, acusam o Irã de querer fabricar armas atômicas. Teerã, contudo, rejeita as acusações e afirma que seu programa nuclear é apenas para fins civis.
No mês passado, Trump enviou uma carta aos líderes iranianos pedindo negociações sobre seu programa nuclear. Mas, ao mesmo tempo, ameaçou bombardear o Irã se a diplomacia fracassar e impôs sanções adicionais contra seu setor petrolífero.
O Irã não busca ter armas atômicas, mas “não terá outra opção” a não ser fazer isso, caso os Estados Unidos o ataquem, alertou na segunda Ali Larinkhani, um conselheiro do líder supremo da República Islâmica, o aiatolá Ali Khamenei.
Irã e Estados Unidos, estreitos aliados durante a monarquia dos Pahlavi, não mantêm relações diplomáticas desde 1980, um ano depois da Revolução Islâmica.
Os dois países trocam informações indiretamente através da embaixada suíça em Teerã.
noticia por : UOL