Há uma espécie de “primeiro-ministro”. Como integrante da Cúria Romana, atua o Cardeal Secretário do Estado – atualmente representado por Pietro Paulini – que é responsável pelas relações diplomáticas do país com outras nações e pela administração interna da Santa Sé. “Ele é como se fosse o primeiro-ministro. Então, ele responde institucionalmente, ele representa o papa em algumas circunstâncias e é uma autoridade eclesiástica, explica Barreto
As Congregações Romanas atuam como ministérios. Parte da Cúria Romana, as congregações são responsáveis por diferentes assunto do Estado do Vaticano.
A gestão administrativa do Estado é feita pela Comissão Pontifícia. Responsável pela administração, legislação e infraestrutura dos serviços públicos, a comissão é composta por cardeais. “O presidente dessa comissão também atua como o Governador da Cidade do Vaticano, sendo o responsável pela gestão cotidiana do Estado”, afirma Santos.
O Judiciário é de responsabilidade do Tribunal do Vaticano. Nos julgamentos, são aplicadas tanto as leis do país quanto o Direito Canônico. No Vaticano, algumas leis são incorporadas da Itália, desde que estejam de acordo com a doutrina católica.
O país tem a sua própria força de segurança. “A Gendarmaria Vaticana é encarregada da segurança pública e da aplicação da lei dentro do território. Também tem a famosa Guarda Suíça Pontifícia, responsável pela proteção pessoal do Papa e pela segurança de locais estratégicos”, conta Santos.
Os ocupantes dos cargos são apontados pelo papa. Por se tratar de uma monarquia absolutista e teocrática, o pontífice nomeia os principais representantes ou eles são escolhidos por processos internos da igreja.
noticia por : UOL