O ministro da Justiça, César Siles, afirmou que os crimes denunciados incluem “terrorismo, incitação pública ao crime, atentados contra a segurança dos serviços públicos […], obstrução de processos eleitorais”, entre outros.
A lei prevê uma pena de 15 a 20 anos por terrorismo, o crime mais grave.
Na quarta-feira, um ex-dirigente próximo a Morales divulgou à imprensa um suposto registro telefônico no qual se ouve uma voz, que ele atribui ao líder cocaleiro, instruindo o fechamento de dois importantes acessos a La Paz (leste), sede do governo.
“Solicitamos […] ao Ministério Público que atue com a devida celeridade, que possa rapidamente admitir esta denúncia”, disse Siles.
De acordo com o governo, nesta quinta-feira foram relatados “mais de 40 pontos de bloqueio” em todo o país.
– Fora da disputa eleitoral –
Morales, que governou a Bolívia em três períodos entre 2006 e 2019, não conseguiu inscrever sua candidatura antes do prazo que venceu em maio por não ter um partido político.
noticia por : UOL